sexta-feira, 30 de julho de 2010

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"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."

Caio Fernando Abreu

sábado, 12 de junho de 2010

Entre tantos dias normais,

eis que surgem dias inesquecíveis.

Aqueles pedacinhos de momentos bons

– que na maioria das vezes dura tão pouco –

porém, ficam guardados eternamente na memória.

Meros instantes que marcam profundamente sejam eles bons ou até mesmo ruins.

Talvez seja esse o motivo de minha nostalgia,

sentir a mesma alegria, os mesmos cheiros, a presença das mesmas pessoas...

Fechar os olhos e ter certeza de que

“Se eu não era feliz, vivia alegre."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

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" Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você - pelo amor de Deus, não queira fazer de você mesma uma pessoa perfeita - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse o único meio de viver. "

(Clarice, em carta à uma amiga)

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Sim, minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas
nem das grandes ventanias soltas,
pois eu também sou o escuro da noite.


(Clarice Lispector)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Confissões em meio a insegurança

Coleciono histórias das quais jamais penso em compartilhá-las.

Tenho a confessar que na falta de esperteza sou ingênuo demais com as pessoas. Sou fraco, indiferente e desligado – observador do mundo.

Bebo bebidas amargas na tentativa de ver um mundo menos duro. Acredito em destino e já li alguns livros de auto-ajuda, que quase nada me acrescentaram. Odeio críticas, saias justas, ficar longe de casa, política... Odeio ter que admitir meus erros ou dar meu braço a torcer.

Nesse instante, aah! Como eu queria partir. Partir pra lugar algum... Apenas dentro de mim. Entoar um mantra que me deixasse de bem com a vida e adormecer sorrindo.

Tenho que confessar que me sinto prepotente ao escrever isso, puro receio da sua opinião em relação as minhas palavras e de minha maneira de me expressar.

Eu queria apenas exprimir minhas idéias e sentimentos da forma mais transparente, e é exatamente assim que me sinto, tão translúcido que não sei o que há em mim.

sábado, 9 de janeiro de 2010

me deixa

que hoje eu tô de bobeira, bobeiraa




Ultimamente tenho muito sobre o que falar, porém falta a inspiração.
tenho aproveitado os momento felizes
e aprendido a viver um pouco mais
o tempo não volta atrás.