quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Impulso

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se trata de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse. Quero melhorar e não sei como. Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas. E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito. [...] Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma. Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna. Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei. (Clarice Lispector)

Hoje faço das palavras de Clarice Lispector as minhas.



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido."

Autor desconhecido

Extraído do livro 'A Cabana'

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Desilusione, do latim Desilusão


Quantas vezes nos pegamos imaginando o dia que em fim seremos independentes. Sair quando quiser, voltar quando der na telha além de não precisar dar satisfação a ninguém... É caro amigo esse é o sonho de muitos jovens assim como eu. A parte mais deliciosa de tudo isso é a independência financeira (OOH' coisa boa!) gastar como e com quem você quiser sem se preocupar com a bronca que poderá vir depois.
Muitas vezes pensei tudo isso que descrevi anteriormente, a busca pela tão esperada 'liberdade' sem ter ninguém no seu pé te controlando. Pensava que quando esse momento me chegasse seria livre pra aproveitar todas as coisas boas que a vida pudesse proporcionar. O mal é que quando chega a tão esperada independência chega também as responsabilidades, as escolhas de que caminho devemos seguir e a necessidade de amadurecer para assumir e corrigir nossos erros.
Mais que isso percebi que essa independência na verdade não existe. (Isso mesmo, você não leu errado, i.i ela não existe!) Se pararmos e pensarmos bem perceberemos que ser independente é viver sozinho, sem precisar dos outros. E ninguém consegue viver e ser feliz sozinho. Em nossa sociedade somos como um relógio que possui várias peças que se articulam entre si, se ao acaso uma dessas peças falhar vai interferir no mecanismo de todo o relógio. Isso que me faz crer na não existência da independência, podemos ser autônomos, mas jamais independentes.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Kisses

Quem nunca na vida ficou ou mesmo deixou alguém de biquinho no ar? Eu quase sempre pago um desses micos, e tentando encontrar a solução pra esse problema resolvi escrever esse post. Não há ao certo uma definição de quando usar um ou dois beijinhos.
Pra mim isso é bem relativo, quando você é intimo da pessoa pode dar quantos beijos quiser &’ dependendo do momento pode rolar até um abraço. E quando não houver intimidade o jeito é contar com a sorte pra acertar na quantidade de beijos. Rs’

Frustração maior vem em relação ao terceiro beijinho (esse pra casar – rara’), mas o que me surpreendeu foi descobrir um quarto beijo
:B que popularmente é pra não morar com a sogra. ( Pra mim isso é novidade) AHUASPOLSA’
Isso também é relativo em relação as diferentes regiões, no Rio &’ em Minas normalmente são dois, em São Paulo apenas um (a agitação é tanta que não há tempo pra o segundo beijo – rs’) e por aí vai...
Há pessoas que não dão beijo e sim uma ‘buchechada’ HAUHUA’ vejo isso constantemente, e não é pelo fato da gripe suína ‘que anda aloprando as pessoas’.

Por hoje acho que é isso, termino o post ainda indeciso se deixo pra vocês um ou dois beijos. HASHAUS’

domingo, 16 de agosto de 2009

Outros Tempos


Quem nunca desejou ter nascido em outros tempos? Acho que muitas pessoas assim como eu já pensaram isso. Fico imaginando como deve ter sido bacana o movimento hippie dos anos 60, todos lutando por "Peace and Love" com aqueles cabelos e barbas compridos, roupas de cores brilhantes e alguns estilos incomuns na época, como calça boca-de-sino e camisas tingidas com cores de inspiração indiana. As músicas estridentes e o rock psicodélico, o uso de incensos e o hábito da meditação, as festas ao ar livre... Deve ter sido bom, 'o mal era que muitos deles não tinham hábitos higiênicos e usavam drogas como haxixe, LSD e por aí vai, tirando isso deve ter sido supimpa. – rs.'

Outras décadas que eu acredito que foram gostosas de viver foram os anos 80 e 90, a juventude deve ter curtido bastante com a rebeldia de Renato Russo e Cazuza. Suas músicas com letras profundas e algumas críticas sociais, além das polêmicas que envolviam a vida dos dois.

Ouve outras épocas, com outros ícones que eu não conseguiria citar no momento, mas que com certeza devem ter sido boas de viver.

Nos atuais dias continuamos recebendo influências de nossos ídolos, mas muitos deles apelam para vulgaridade apenas pra se manterem na mídia, (Cara, esses dias vi a Miley Cyrus dançando no cano em cima de um carrinho de sorvete O: daí entendi porque a maioria das adolescentes de hoje são piriguetes. – rs') e como sempre, acabamos sendo adeptos dessa vulgaridade. Pow! O que nossos filhos e netos iram pensar da gente? HAUSAHS'

Falo essas coisas dos nossos ídolos, mas no fundo ATOORON tudo isso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Momento Emo


Tem momentos na vida da gente que é necessário averiguar se estamos sendo justos consigo mesmo. É preciso viajar pra o interior do nosso ser e ficar cara a cara com o que somos de verdade. Hoje algo me fez despertar isso. Fez-me enxergar que muitas vezes nos somos os causadores da nossa própria infelicidade. O mais difícil é aceitas as verdades da vida, por esses motivos nos escondemos por trás de máscaras que nos fazem acreditar no que queremos. Esse é o nosso maior erro, acreditar naquilo que fantasiamos.
Seria tão fácil se não existisse o medo. Eu pensava que o meu medo era apenas de errar, de fazer as pessoas ao meu redor sofrerem com minhas escolhas. Descobrir também outros medos meus, esses mais amedrontadores (E continuo guardando-os apenas pra mim). Essa é a causa da infelicidade, quantas pessoas são infelizes apenas para proporcionar a felicidade do próximo? Bom mesmo seria não vestir a personalidade que criaram pra gente, e sim ser apenas você mesmo, sem ter medo de ser feliz. Temos tanto receio de acender a luz do nosso porão, porém quando isso acontecer podemos nos deparar com um monstro grande e horrendo, mas quem sabe não encontramos um palhaço com nariz vermelho rindo de nos mesmo por demoramos tanto a aceitar aquilo que realmente somos.

domingo, 9 de agosto de 2009

Saudades das Férias


Estou sentindo falta dos meus fins de semana agitados. De tomar aquela cervejinha gelada com um tira-gosto, passar a tarde toda jogando conversa fora, resenhando da vida alheia... E quando finalmente a noite cair sair novamente, dessa vez pra se esbaldar na pista de dança, dar umas xavecadas nas gurias e depois logicamente, dar uns amassos que ninguém é de ferro! rara'

Depois dessas férias as coisas aos poucos estão voltando ao normal, mas o meu lado vagabundo não quer aceitar isso. Em pensar que semana passada eu tava numa festinha na chácara de um conhecido, bebendo muito, beijando muito, comendo muito (Olha o duplo sentido, mas pense como quiser! – rs') E hoje estou na maresia, procurando algo interessante pra fazer.

Acho que tava viciado já! (Tenho certeza!) Isso é o que dá ficar quase dois meses de férias. Engraçado é que quando estou na minha "cidadezinha" saio pra curtição e tenho os melhores finais de semana, ao lado da minha galera da pesada, e quando estou naquela cidade mais desenvolvida meus fins de semana são literalmente 'O FIM' já que não há nada de interessante pra se fazer. Minto! A variedade de coisas bacanas pra se fazer é muito grande, mas me falta companhia. Quando tem algum dos meus amigos entusiasmado pra pegar um cinema, bater perna no shopping, ou mesmo pra sair na tentativa de descontrair sempre aparece uma avaliação da facul, um seminário com aquela professora super rígida e por aí vai...

Pior ainda é saber que hoje tem festinha na minha "cidadezinha" e que eu não estarei lá pra causar junto com minhas amigas. Ficarei aqui a estimular minha mente imaginando o que esta acontecendo por lá, e amanhã finalmente saber as resenhas ao invés de ser o assunto da resenha. riri’


Sinceramente! É fim de mundo! rara'

sábado, 8 de agosto de 2009

Refletindo


Tava ouvindo a música 'Borboletas' de Vitor&Léo, e como sempre comecei a pensar nos últimos fatos de minha vida. É incrível como as coisas mudam rapidamente. Em menos de um ano minha vida mudou tanto, isso às vezes me assusta. Mesmo sabendo que minha vida sempre foi uma metamorfose. O interessante é que o tempo passa e eu continuo me sinto o mesmo, algumas horas maduro e em outras ainda me sinto um menino inocente (como sempre fui! – rs’)

Isso me fez ver como a vida é mesmo fantástica! Ela nos trás as coisas certas nos momentos certos. Muitas vezes não aceitamos os fatos que ela nos impõe, mas as coisas sempre acontecem nos deixando uma lição. E com o passar do tempo percebemos que aquilo nos veio exatamente pra nos tornar o que somos, para trazer nossos valores humanos, morais, intelectuais... E nos transformar em pessoas cada vez melhores.

Certas ocasiões me sinto como um filhote de águia que foi solto no alto do penhasco pra então aprender a voar (e isso é bom!), mas há momento que penso diferente, me sinto desamparado e essa sensação muitas vezes maltrata, porém ensina. E não há nada melhor que aprender com os ensinamentos da vida. Nesse meu vôo há momentos de turbulência e mesmo desanimado (e tomado pelo pânico) tento contornar a situação, lembrando que não passa de aprendizado. E logo, logo estarei rindo de tudo isso. Pois atrás daquela nuvem escura e pesada tem um Sol radiante e cheio de calor pra dar, porém é necessário presenciar a tempestade antes.

Direto do Túneo do Tempo

Esses dias recebi de um amigo um imail que me fez relembrar o passado. Quantas coisas que fizeram parte da minha infância desapareceram. Resolvi então compartilhar algumas das quais deixaram saudades. Com certeza você também vai se identificar. HASHEI’





Vamos pelas manhãs de sábado. Galera Geral ficava
sentada no sofá assistindo Xuxa Park, Programa
da Xuxa, Paradão da Xuxa ou se você é muito velho(a)
Xou da Xuxa.
(E eu não estou mentindo – rs')










Alg
uém mais lembra do Banco imobiliário? Nossa! Era tão bacana jogar! Ao menos a gente fantasiava que era rico e tal’s. Era tanto dinheiro que dava pra comprar o Bruklin e o Morumbi.











Se você acha que é um super mico andar de kombi hoje,

se lembre daquele tempo que você se achava a ''bala''

quando dava um role nessa máquina. HAHA'









E as bicletas caloi? Quando a corrente caía era

o maior trabalho colocar ela de volta.

E ainda ficava com as mãos cheias de graxa. ririr'

(Eu sei que você fazia isso também, nem disfarça !)








Eu sei que você também já teve uma geléia dessas.

Tinha que cuidar pra não cair na areia se não...










Groselha! Huum’ deixava a língua tingida e eu

me imaginava bebendo algo que tivesse álcool,

tipo 'campari' HOUAS’. (Não sou o único pevertido, todo mundo pensava assim também!)









Esses chicletes eram o máximo!

Eu mascava vários dizendo ser remédio.

Alguém sabe onde vende ainda? “Tô com dor de cabeça!” rs’















Nessa época eu ria com os trapalhões. Os filmes eram supimpas...



















HAHAHAHA’ Super trunfo era febre no colégio.

Eu jogava na hora do intervalo. E como nunca

me dei bem em jogos sempre me ferrava.










Quem ainda tem paciência pra jogar pega vareta?

Naquela época eu trapaceava um monte.












Fitas basf era timais! *--*'

Ficava aquele ruído no fundo e depois a gente tinha

que trocar de lado.









Sei que como eu você sentiu saudades de tudo isso,HAOSUAJSU’









E pra finalizar, quem não lembra do DIP N’LIK
?

Realmente era uma delicia ! rara’









Então, valeu a pena recordar os velhos tempos? Deixa um comentário aí ;DD



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Falando de Amizade


Depois das minhas primeiras férias da faculdade percebi que ao longo de meus últimos sete anos fiz amizades que posso considerar as mais verdadeiras. Antes eu imaginava que não havia amizades verídicas, que tudo isso não passava de uma fase da adolescência onde alguns jovens com algo em comum se reunião para falarem de seus conflitos e comentar suas experiências juvenis. Hoje vejo que me enganei! Que amizade é compartilhar a vida com aqueles que amas, por mais diferentes que eles sejam.

Isso pode parecer clichê, mas amigos são aqueles que estão presentes ao nosso lado nos bons e nos maus momentos. Que estão dispostos a brigarem conosco quando fazemos algo que não é certo e que nos defende quando nos metemos em uma encrenca. “O amigo é a metade da minha alma” como diz o filósofo Giovani Cassiano ao definir um amigo de verdade. É aquele que nos quer além da cor, sexo, idade, cultura, classe social... Ninguém é capaz de viver sozinho, é preciso ter alguém ao nosso lado pra juntos poder trilhar uma história. E quando passar certo tempo poder sentar e relembrar dos bons momentos, das aventuras que se passaram e então planejarem outras e outras.

Amizade significa criar laços. E hoje percebo que é difícil viver sem essa coisa que é tão fundamental na vida. Não importa se você possui contato físico ou se conversa com ele apenas pela web, importante mesmo é o sentimento, o carinho...

Descobrir ter amigos de verdade. E eu jamais encontraria a palavra certa pra descrever o quanto amo vocês meus verdadeiros amigos. <3