sexta-feira, 30 de abril de 2010

Confissões em meio a insegurança

Coleciono histórias das quais jamais penso em compartilhá-las.

Tenho a confessar que na falta de esperteza sou ingênuo demais com as pessoas. Sou fraco, indiferente e desligado – observador do mundo.

Bebo bebidas amargas na tentativa de ver um mundo menos duro. Acredito em destino e já li alguns livros de auto-ajuda, que quase nada me acrescentaram. Odeio críticas, saias justas, ficar longe de casa, política... Odeio ter que admitir meus erros ou dar meu braço a torcer.

Nesse instante, aah! Como eu queria partir. Partir pra lugar algum... Apenas dentro de mim. Entoar um mantra que me deixasse de bem com a vida e adormecer sorrindo.

Tenho que confessar que me sinto prepotente ao escrever isso, puro receio da sua opinião em relação as minhas palavras e de minha maneira de me expressar.

Eu queria apenas exprimir minhas idéias e sentimentos da forma mais transparente, e é exatamente assim que me sinto, tão translúcido que não sei o que há em mim.