– Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir! E ele riu mais uma vez. – E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir! E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego... E riu de novo. – Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem...
Antoine de Saint-Exupéry
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